Obesidade Infantil
A obesidade é um problema de saúde muito grave porque implica vários distúrbios no equilíbrio do organismo. A esperança de vida pode diminuir drasticamente nas próximas décadas devido a obesidade infantil. Prevê-se que em 2050 cerca de 85% da população seja obesa e a esperança de vida diminua.
Crianças entre os 12 e 14 anos já apresentam distúrbios lipídicos, colesterol e triglicéridos elevados. São crianças com padrões de alimentação pouco saudáveis: fast-food ou a comida de “plástico”, excesso de doces (1 gr de açúcar equivale a 4 kcal), alimentação rica em gordura animal (as gorduras são alimentos de alta densidade energética, não esquecer de que 1 gr de gordura corresponde a 9 Kcal), consumo de refrigerantes diversificados em detrimento da água e sumos naturais, a falta de exercício físico, o elevado n.º de horas à frente da televisão (além do sedentarismo, está exposta a publicidade pouco nutricional e com elevado conteúdo energético) e/ou jogos e fatores genéticos, são os principais responsáveis pela obesidade infantil.
As crianças chegam a ter vergonha do corpo, por isso, não gostam de fazer exercícios físicos à frente das outras crianças, inclusive, há situações em que as crianças são alvo de estigmatização e rejeição por parte das outras crianças e têm mais dificuldade em fazer amizades. São crianças que se sentem diferentes, desenquadradas, com uma autoimagem negativa e baixa autoestima, têm tendência para o isolamento, logo apresentam maior risco de sofrer de problemas depressivos.
O sedentarismo e a obesidade desencadeiam problemas graves de saúde, como sendo, doenças cardiovasculares, diabetes, respiratórias, neuromusculares, gastrointestinais e metabólicas. Há que ensinar as crianças a bem comer e o exemplo, é o que mais ensina e motiva.
TRATAMENTO E / OU PREVENÇÃO
- Plano alimentar adequado e motivação alimentar através da seleção dos produtos, tendo por base a qualidade e não a quantidade;
- Envolver a criança na confeção de refeições simples e chama-la À atenção para a analogia entre certos alimentos e o organismo. Ex. da comparação da noz com o cérebro, da cenoura com os olhos, entre outros;
- Servir refeições apelativas, coloridas, mas em pequenas porções de cada vez;
- Ensinar a comer pausadamente e mastigando muito bem;
- Cumprir o horário das refeições e limitar os lanchinhos, não fazer vários lanches entre as refeições. Basta um, entre cada refeição principal;
- A refeição deve ser um momento relaxante e agradável. Evitar discussões à mesa e distrações, como por exemplo a televisão. Torne a refeição um momento familiar importante. Ensine que a refeição tem como principal objetivo nutrir/alimentar o organismo e não o “matar a fome”;
- Os pais têm que arranjar formas de motivar e nunca devem dizer à criança que ela está obesa;
- Limitar o fast-food, e o tempo em frente à televisão;
- Exercício físico (os pais devem participar nesses exercícios), caminhada com jogos simples à mistura.
MUDANÇA DE HÁBITOS
Há que ter presente que uma grande maioria das patologias que surgem se deve aos comportamentos adotados, ao estilo de vida. No entanto está ao alcance de todos o poder reverter a situação e quanto mais cedo melhor. Sem uma mudança balanceada, ajustada e sustentada de comportamentos a longo prazo, dificilmente alguma forma de tratamento da obesidade obterá resultados eficazes e duradouros.
Nunca esquecer de que a criança combina com correria, brincadeira, saltar, jogar, seja no parque, na praia, na rua, na praça, etc. Estar “fechada” dentro de casa a ver televisão, jogar, em nada ajuda para ter e manter um bom equilíbrio do organismo, isto é, boa saúde.
Proporcione, dentro dos possíveis, um ambiente de alegria e divertimento à sua criança. Se não conseguir sozinha (o), peça ajuda a profissionais da área da saúde e eles aconselharão sobre as medidas a adotar.
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